
Categoria: Artigos
Data: 02/04/2025
“...tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.” (Êxodo 3.5)
A caminhada de um adorador é recheada de extraordinários encontros com a graça de Deus. Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, quando o Senhor o chamou: “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça” (Êx 3.2). É absolutamente comum um arbusto pegar fogo no deserto, improvável é que essa sarça não se consuma.
Moisés se aproximou naquele momento, ainda sem saber que estava para começar a mais desafiadora e gratificante jornada: andar com Deus. Aquele que é digno de receber toda adoração se apresenta como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. O “Eu Sou” (Êx 3.14), aquele que viu a aflição do povo, ouviu o clamor e desceu para livrar. Esse Senhor chama Moisés pelo nome e o chama para acessar um lugar santo, no qual ele só poderá pisar descalço.
Muito se comenta acerca dessa ordem do Senhor e quero destacar dois aspectos no que diz respeito à adoração: reverência e humildade. Tirar as sandálias é entender que a santidade de Deus é tão elevada que nada mais nos resta do que a absoluta consagração; que o solo da adoração é sagrado. É também tornar-se ciente de que tudo é sobre ele, e não sobre nós. A humildade de que a terra santa é dele, ele a fez, ele é o Senhor e nele nós vivemos, nos movemos e existimos (At 17.28).